Com a chancela da ABRITAC – Comitê de tapetes, carpetes e capachos da ABIT -, o trabalho é baseado em pesquisas técnicas, cientificas e estudos de caso, e traz orientações atestadas por fabricantes, acadêmicos e entidades de classe.
Agosto de 2021 será marcado como um divisor de águas no setor de revestimentos têxteis de piso, com o lançamento do Guia Oficial ABRITAC – Comitê de Tapetes, Carpetes e Capachos. A obra, desenvolvida em um ano, reúne as melhores práticas para higiene e conservação de tapetes, carpetes e capachos, em ambientes corporativos e residenciais e deve se tornar referência para tomadores e prestadores de serviços, especificadores, usuários e toda a cadeia produtiva do segmento.
O guia é resultado de pesquisas técnicas, cientificas e estudos de caso, realizados por uma equipe multidisciplinar formada por fabricantes, distribuidores, e profissionais de engenharia, arquitetura e facilities, além de médicos, químicos e especialistas em análise ambiental. O trabalho foi realizado sob a coordenação da milliCare – uma das líderes mundiais em higienização de têxteis.
O documento instrui sobre métodos e processos que garantem os melhores resultados da higienização e manutenção dos revestimentos, prolongam a sua vida útil e garantem o bem-estar e a saúde das pessoas.
De acordo com o presidente da ABRITAC, Guilherme Dionizio Gomes Filho, o carpete tem vantagens significativas como conforto térmico e absorção de ruido. Ele revela que os mais modernos já saem da fábrica com tratamento antiácaro e antimofo, o que torna revestimentos têxteis investimentos de valor agregado, tanto em residências como integrando os ativos das corporações. Mas faltava uma padronização em relação aos procedimentos de limpeza e cuidados com os produtos aprovados pelos fabricantes e profissionais do setor.
Combate às fake news
Os estudos foram iniciados no começo da pandemia da Covid 19, em princípio para combater falsas informações de que tapetes e carpetes seriam prejudiciais à saúde e ajudariam a disseminar o corona vírus. Ao contrário, como explica Paulo Jubilut, CEO da milliCare Brasil, quando tratados adequadamente carpetes e tapetes funcionam como filtros naturais que colaboram com a qualidade do ar interno.
A decisão de reunir acadêmicos e representantes e outros importantes elos da cadeia de gestão e cuidados com revestimentos têxteis (ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities, GAS – Grupo de Administradores de Serviços, GRUPAS – Grupo de Gestores de Facilities, PNQAI – Plano Nacional de Qualidade do Ar Interior e ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional, entre outros), em torno de pesquisas que comprovassem a o verdadeiro papel dos revestimentos têxteis no meio ambiente e saúde das pessoas, veio para desmentir recomendações equivocadas de que tapetes e carpetes deveriam ser retirados de todos os espaços.
Os primeiros resultados foram suficientes para apoiar a criação de um documento que trouxesse informações necessárias sobre práticas de conservação e manutenção de revestimentos de piso têxtil. Baseado nas metodologias indicadas pelo CRI (Carpet and Rug Institute – Estados Unidos), o material inclui informações sobre os tipos e formatos de tapetes, carpetes e capachos atualmente disponíveis, da matéria-prima à apresentação e instalação, bem como suas principais características e os processos de limpeza mais indicados para cada um.
O que dizem médicos e cientistas
O médico, doutor e professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Alexandre Fabro, é um dos pesquisadores que participaram do Guia e conduziu estudos sobre o papel dos tapetes, carpetes e capachos na qualidade do ar interno. Especialista em Patologia pulmonar, ele defende que esses revestimentos não são prejudiciais à saúde e, pelo contrário, quando corretamente higienizados eles contribuem para a filtragem de partículas e microrganismos.
Para Fabro, o problema não está nos tecidos, mas no acúmulo de poeira e fungos ao longo do tempo, o que só se resolve com a correta higienização.
“Hoje em dia, as tecnologias empregadas na fabricação e manutenção de revestimentos de piso derrubam a tese de que têxteis provocam alergias e outros problemas respiratórios”
Os estudos também envolveram o engenheiro e professor indiano, Rajneesh Bhardwaj. Phd pelas universidades norte-americanas de Columbia e Johns Hopkins, o cientista afirma que os vírus que provocam desde a gripe comum à Covid-19 dependem da umidade para sobreviver e resistem menos tempo em superfícies porosas como tecido e papel.
Isso acontece, afirma o cientista, porque as gotículas expelidas pela tosse e espirro são absorvidas por estas superfícies, secando muito mais rapidamente do que em superfícies duras.
Já o virologista e Phd, também da USP de Ribeirão Preto, Ronaldo Martins, defende os efeitos positivos da higienização a seco de tapetes e carpetes, não só na prevenção, como até no combate ao SARS-CoV-2, o vírus responsável pela Covid-19, dependendo do produto utilizado.
O resultado deste esforço, reunido no Guia Oficial ABRITAC com informações claras e objetivas será apresentado por Paulo Jubilut, coordenador do trabalho, e convidados em dois importantes eventos: no dia 18 de agosto, às 17.40h, no Congresso & Expo ABRAFAC 2021 e no dia 24 de agosto, às 14h, no estande da ABRALIMP, durante a Feira Higiexpo 2021.
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